terça-feira, 13 de julho de 2010

Treinamento em Gaspar 05/07/2010

Bombeiros fazem treinamento com cães farejadores que auxiliam em resgate a soterrados
Jornal Metas - SC
A obediência, persistência e olfato apurado são características dos cães utilizados no trabalho de l
A obediência, persistência e olfato apurado são características dos cães utilizados no trabalho de l / Foto: N/A
Antes da tragédia de novembro 2008, os bombeiros militares do 3º Batalhão nem pensavam em ter cães farejadores para auxiliar na localixação de vítimas. Porém, os acontecimentos que se sucederam à tragédia resultaram em investimentos na montagem de uma equipe de cães para auxiliar o resgate neste tipo de situação.
Como os profissionais do Corpo de Bombeiros, os cães também precisam estar aptos para qualquer situação de risco. O treinamento aconteceu na manhã de segunda-feira (5), na propriedade de Braz Coradine, no bairro Lagoa, às margens da BR-470.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Gaspar e responsável pelos trabalhos com cães em Blumenau, Tenente Acione Fragas, esse tipo de exercício é necessário para que os animais estejam habilitados a receber a certificação. “Todo ano é feita uma prova para dar habilitação a esses animais. A deste ano acontecerá em agosto. Por isso estamos ensinando técnicas para localizar soterrados e de obediência a três cães de Blumenau, dois de Rio do Sul e dois de Tubarão”, explica o tenente.
Os cães preferidos para esse tipo de trabalho são os da raça Labrador, que se adaptam melhor ao clima da região e são dóceis. “É um cão tranquilo e é o que esperamos dele, pois precisamos que o animal encontre pessoas com vida", observa Fragas. A formação de um cão farejador leva aproximadamente dois anos e atinge o auge da eficiência aos cinco anos de idade.
O treinamento consiste em encontrar pessoas vivas. Na simulação, os bombeiros utilizam brinquedos para chamar a atenção dos animais. Quando atingem um estágio avançado na busca por quem está com vida, os cães seguem para o treinamento de localização de corpos. “Colocamos um caninho no meio da rocha com cadaverina, uma substância que simula o odor de cadáver”, revela Fragas. O comandante agradeceu ao proprietário do terreno pela seção do espaço para o treinamento.
http://www.adjorisc.com.br/jornais/jornalmetas/impressa/geral/c-es-de-prontid-o-1.313805

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